quarta-feira, 20 de junho de 2012

TI e Logística

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Em outros posts aqui já comentamos sobre a TI, sobre softwares e formatos que podem auxiliar os E-Commerces a trabalhar a logística, mas, pontualmente, vamos falar mais do ERP.

O ERP (Sistema Integrado de Gestão Empresarial) justamente integra diversas informações e permite a gestão empresarial integrada. Os produtos estão todos lá, os fornecedores também e ele pode ser integrado diretamente tanto com a loja virtual quanto com os fornecedores. 
O ERP permite que o usuário programe que o fornecedor receba, diretamente, um email quando o estoque estiver baixo e faça diretamente um pedido, sem que o administrador da empresa necessite fazê-lo manualmente, especialmente quando é um produto que não pode faltar e que é uma compra estável, sempre o mesmo volume. 

O ERP será o seu melhor amigo, junto com o painel da loja virtual, na gestão do E-Commerce.
É ali que irá cadastrar os produtos, incluir as fotos, adicionar informações e gerir o estoque.

Caso o ERP não esteja bem, caso a sincronização dos produtos não funcione, você corre o risco de ter grandes problemas com os pedidos, com os clientes e com seus estoques, levando a grandes perdas em vendas potenciais e trocas necessárias.

Alguns e-commerces possuem estoque compartilhado com lojas físicas, alguns possuem estoque próprio, mas o que é comum a todos é que só um controle real e organizado de estoque pode salvar a loja do caos.


O E-commerce trabalha todo na internet, exceto as entregas, portanto é vital que o máximo dessas possa ser transportado para a internet. No caso, um sistema eficiente de acompanhamento de pedido e, quando possível, de rastreamento de encomenda, auxiliam muito para que o consumidor se sinta seguro e saiba onde está seu produto e, também, muitas vezes, entenda que os atrasos não são culpa da loja.

No momento em que a loja despachou o produto, ele foi registrado como recebido pelos Correios, a maioria dos consumidores compreende que a loja fez o seu papel e que não é culpa dela se os Correios demoram. Mesmo com greve nos correios, os consumidores continuam comprando e, muitas vezes, nem se queixam da demora na entrega - desde que tenha um rastreio online eficiente, para que o consumidor saiba que a culpa é, efetivamente, dos Correios.

Na internet, tudo é medido e pesado. Tudo. Portanto, é fácil determinar porque você perdeu aquela venda. Se o cliente coloca os produtos no carrinho de compras, calcula o frete e desiste da compra, você sabe que é aí que tem que trabalhar - está caro demais ou demora demais. A TI permite que se tenha esse tipo de inteligência, portanto, precisa-se usar. Mas é vital ter o coeficiente humano, pessoas que saibam ver os dados, analisá-los e chegar a um denominador comum, alguma forma de usar essa informação para melhorar o processo existente. Informação sem ação é inútil.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Modais de Trasporte

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Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades tem suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não.
No caso do E-Commerce, normalmente são utilizadas as vias Rodoviárias, salvo em casos de compras internacionais. Como aqui estamos lidando apenas com compras no território nacional, apenas em raríssimos casos os produtos serão enviados de outras formas.

Transporte Aéreo
Vantagens
  • É o transporte mais rápido 
  • Não necessita embalagem mais reforçada (manuseio mais cuidadoso); 
Desvantagens
  • Menor capacidade de carga; 
  • Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.

Transporte Ferroviário
Vantagens
  • Adequado para longas distâncias e grandes quantidades: 
  • Menor custo de seguro; 
  • Menor custo de frete.
Desvantagens
  • Diferença na largura de bitolas; 
  • Menor flexibilidade no trajeto; 
  • Necessidade maior de transporto
Transporte Hidroviário
Vantagens
  • Custos de perdas e danos são considerados baixos.;
Desvantagens
  • Costuma ser mais lento que o modo ferroviário;
  • Disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciadas pelas condições meteorológicas.

Transporte Marítimo
Vantagens
  • Maior capacidade de carga;
  • Carrega qualquer tipo de carga; 
  • Menor custo de transporte.
Desvantagens
  • Necessidade de transbordo nos portos; 
  • Distância dos centros de produção; 
  • Maior exigência de embalagens; 
  • Menor flexibilidade nos serviços aliado a freqüentes congestionamentos nos portos

Transporte Rodoviário
Vantagens
  • Adequado para curtas e médias distâncias; 
  • Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas; 
  • Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem; 
  • Serviço porta-a-porta: mercadoria sofre apenas uma operação de carga (ponto de origem) e outra de descarga (local de destino);
  • Maior freqüência e disponibilidade de vias de acesso;  
  • Maior agilidade e flexibilidade na manipulação das cargas;  
  • Facilidade na substituição de veículos, no caso de acidente ou quebra;  
  • Ideal para viagens de curta e média distâncias.
Desvantagens
  • Fretes mais altos em alguns casos; 
  • Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
  • Menos competitivo para longas distâncias.

sábado, 16 de junho de 2012

A Logística e o Marketing

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A logística bem feita, no marketing, significa que o produto chegará, na data certa, com as características certas e pelo preço certo.

No caso de um e-commerce, é dito que a Logística agrupa cerca de 65% de todas as estratégias da loja, entre custo e tempo de frete ou requisitos de frete grátis, até a ligação com os fornecedores e um adequado suprimento de produtos.

Em grande parte, o que faz uma loja vender mais é um mix maior - ou seja, quanto mais variação de produtos se tem, mais se vende. Mas isso também implica gerenciar uma gama gigantesca de fornecedores e produtos.

As Lojas Colombo são pequenas perto das grandes lojas de varejo online, mas são grandes, se comparados com outras lojas e com muitas lojas offline. Havia, há 3 anos, 5 compradores apenas para a loja online, juntamente com um gerente de marketing. Uma agência digital gerenciava a mídia online e outra gerenciava as redes sociais. O SAC era separado. Tudo para que os compradores pudessem fazer o serviço de relacionamento com os fornecedores e a pesquisa de mercado adequadamente, para todas as categorias da loja.

Para o marketing, é vital saber se o que se está vendendo irá ser fabricado como previsto e entregue no local correto, no prazo correto. O setor de marketing e vendas podem segurar uma empresa até certo ponto, mas no momento em que ela presta um serviço deficiente, no caso, falha nos produtos, especialmente no prazo, os consumidores falam e, logo, não há propaganda que salve uma empresa que não consegue entregar o que promete.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Estocagem e Cross Docking

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O sucesso de um e-commerce vive uma relação íntima com o gerenciamento do estoque, que leva ao ponto principal de quem decide investir em vender pela internet: a taxa de conversão, ou seja, a lucratividade da empresa. O metro quadrado do espaço de armazenamento de produtos não é o único ponto a ser analisado no processo. Inclusive, há teorias a respeito dos sistemas ideais para atender a demanda do pequeno, médio e grande varejista virtual e também do comércio eletrônico que trabalha sob demanda.

Para esse empresário, que comercializa produtos customizados ou até mesmo perecíveis, o mais indicado é que adote a técnica conhecida como Cross Docking, onde não há o armazenamento prévio dos produtos. O sistema de distribuição just in time aparece como uma evolução do conhecido processo de estocagem. Com ele, as compras são feitas a partir de pedidos executados ou próximos de ser efetuados. Justamente por isso, o custo é mais reduzido.

Por ser operacionalmente mais simples, o Cross Docking já é utilizado por empresas de tamanhos variados. Ainda assim é mais indicado para o pequeno empreendedor, que sem um estoque maciço dos produtos reduz perdas financeiras com uma equipe própria, depreciação do item, entre outros. Como consequência, o empreendedor virtual estará mais vulnerável ao fornecedor e também deverá aumentar os prazos de entrega. Ainda existe o lado positivo de oferecer aos clientes um leque maior de artigos para compra, já que não será necessário manter os produtos em estoque.

Estoque dedicado

Talvez a frase mais odiada pelos e-consumidores seja “Produto não disponível” e, claro, as suas variações. Ela leva à perda das vendas e provavelmente de alguns clientes, que insatisfeitos correm para os concorrentes. Por isso, ainda é válido para alguns empresários optar pelo estoque dedicado ao comércio eletrônico. Aquele em que um galpão é preenchido de itens, com preferência dos mais procurados. O problema é que invariavelmente ele trará despesas de manutenção de equipamentos, de pessoal, espaço ocupado por m2.

Em qualquer circunstância, mas especialmente quando se trata de estoque dedicado, o empresário precisa cultivar um bom relacionamento com os fornecedores, para que em situações de risco como as de flutuações de vendas – demanda acima do comum, que acontece inesperadamente –, ele possa contar com prazos mais curtos de entrega dos produtos.

Manter uma quantidade generosa dos produtos mais procurados diminui a possibilidade de pecar contra o desejo do cliente de comprar imediatamente. Ele com certeza sairá em busca (orgânica) por outra loja. De acordo com Daniel Ribas, coordenador de novos negócios da empresa de Tecnologia em Comércio Eletrônico, ter o chamado estoque de segurança reduz bastante os riscos de perder vendas por ineficiência na gestão do estoque. “Trabalhar com fornecedores mais ágeis é um ponto importante. Em sua companhia vêm custos menores de manutenção dos produtos e um estoque mais reduzido”, explica.

Físico x Virtual

A empresa física que parte para a atuação virtual pode utilizar conjuntamente apenas um estoque, que atenda a demanda operacional dos dois ambientes de venda. Para esta opção, as duas empresas precisam de um único sistema para o planejamento dos recursos empresariais, o chamado ERP. A unificação dos processos impede a venda de produtos esgotados e até mesmo o atraso nas entregas, que quebra a relação de confiança do cliente com o site de comércio eletrônico.

Fonte: Tecnologia em comércio eletronico

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Embalagem

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Apesar de já termos tocado nesse item anteriormente, vamos aqui ver um pouco mais sobre a embalagem de produtos em lojas virtuais.

As embalagens utilizadas devem ser resistentes. Ok, até aí é fácil. Mas, além disso, a embalagem deve ser bonita, agradável e surpreendente.

O motivo disso é o que chamamos de "Open Box Experience". O cliente se sente feliz ao comprar, mas não é a mesma coisa que comprar na loja física: você não tem o produto.
Logo, quando o produto chega na sua casa, você já pagou, já desconsiderou aquela questão, e você recebe uma caixa - um presente! Pesquisas apontam que a experiência de receber uma mercadoria de uma loja virtual é praticamente a mesma de receber um presente. Se a caixa for bonita, bem pensada, se a embalagem for personalizada ou, ao menos, personalizada para a loja em que comprou, enfim, se tiver uma boa apresentação, ponto para a loja.
Se vier com alguma coisa extra, um brinde, uma coisa interessante, mesmo um cartão (ou um cartão de desconto para a próxima compra), então, pontos bônus.
Quanto mais o cliente se deslumbrar com a caixa, quanto mais aquilo lembrar um presente, mais prazerosa será a compra na loja e melhor será a imagem desta no inconsciente do cliente.

No envio, a embalagem não pode rasgar, não pode amassar, não pode estragar e, mais do que tudo, não pode permitir que o produto chegue amassado, rasgado ou com qualquer problema advindo do transporte que, se for pelos correios, não é, definitivamente, o mais cuidadoso.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Logística de Suprimentos, Produção e Distribuição

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No E-Commerce, a parte de suprimentos realmente utilizados é muito pequena, o que mais se movimenta são os produtos realmente que serão vendidos, logo, a logística trabalha levemente (mas não fundamentalmente) diferente da Industrial, por exemplo:

Logística de Suprimentos:
Os produtos são produzidos. Após isso, o fornecedor envia para o centro de distribuição e então para o estoque da loja virtual. Chegando lá, são registrados na loja, como "em estoque".

Logística de Produção:
Dentro da empresa, os produtos precisam ser processados, cadastrados devidamente, caso ainda não estejam no sistema, precisam ser incluídas fotos, vídeos, informações, preços. Precisa ser averiguada a margem de lucro adequada e precisam ser incluídos nas checagens diárias de preços, banners e newsletters.
Assim que são comprados, os produtos precisam ser retirados do estoque, levados para a expedição, embalados, etiquetados, embalados para presente (quando necessário) e enviados para a coleta, com o endereço/cliente correto e enviados pelo formato correto para aquele pedido (PAC, Sedex, E-Sedex, Transportadora).

Logística de Distribuição:
Os pedidos saem da empresa e vão até o cliente. Se for pelo correio, passa por no mínimo um centro de distribuição e, em média, dois. Se for transportadora, pode passar por diversos centros e ainda existem os formatos mistos.
Após a chegada no cliente, ele pode recusar a entrega, caso acredite o pacote violado, caso creia não ser o seu pedido ou se, apenas, mudar de ideia. Ele então volta à loja. Pode, também, receber, abrir e, ainda assim, decidir devolver (há a cláusula de arrependimento em até 7 dias) e há também a devolução por defeito quando, no caso, a loja ainda terá que lidar com o fabricante para devolver, ela também, o produto defeituoso.